São Paulo, quarta-feira, 19 de abril de 1995 |
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Estrada de SP será controlada por empresa
CLAUDIO AUGUSTO
A empresa ou consórcio que vencer a concorrência e assumir o sistema vai explorar os pedágios das estradas por 20 anos, arrecadando algo entre R$ 500 milhões e R$ 700 milhões. Em troca, deverá estender a Bandeirantes de Campinas a Limeira -um trecho de 70 km- e realizar outras obras, totalizando R$ 400 milhões em investimentos. O mais provável é que o novo trecho da Bandeirantes passe pelo município de Campinas. Paulínia também reivindica a passagem do prolongamento pelo seu território. Ele disse que o Estado está desequilibrado financeiramente e não tem como obter empréstimos junto aos bancos para investir na modernização do sistema. "Uma empresa privada tem como fazer isso." Assmann disse que o pedágio não vai aumentar. "Quem estabelece a política de pedágio no Estado é o governo", afirmou. As cabines serão eltrônicas. O usuário, sem parar o carro, vai passar um cartão magnético sobre um campo e o valor do pedágio será debitado em sua conta. O pedágio eletrônico reduz o tempo de espera nas cabines e os custos de operação, já que diminui a necessidade de aproveitamento de mão-de-obra. Concorrência Vencerá a concorrência a empresa ou consórcio que oferecer a maior remuneração ao Estado. Parte do que for arrecadado com pedágio deverá ser repassado ao governo, a título de ônus (pagamento) pela concessão de uso das estradas. A concorrência será internacional. Assmann disse que, até o fim da gestão Covas (1998), 2.000 km de estradas estaduais devem passar para o controle da iniciativa privada. Texto Anterior: Governo não muda proposta e paralisação da Saúde faz 10 dias Próximo Texto: Data da aplicação está indefinida Índice |
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