São Paulo, quarta-feira, 19 de abril de 1995
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CBF quer evitar assédio à equipe

RICARDO SETYON
ESPECIAL PARA A FOLHA, DO QATAR

Os jogadores da seleção brasileira não terão mais telefone no quarto.
A determinação partiu do supervisor da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Carlos Luz.
O objetivo é evitar o assédio de empresários, que tentam abordar os jogadores e negociá-los com o futebol europeu.
"As abordagens dos empresários são escandalosas", afirmou o supervisor. "Estamos aqui para jogar futebol, não para fazer negócios."
Segundo o técnico do Brasil, Jairo Leal, a comissão técnica conversou durante uma hora e dez minutos com os atletas sobre o assédio de empresários. "A presença dos empresários é prejudicial aos jogadores", afirmou.
Segundo a direção da CBF, os jogadores são instruídos a só circular em grupos de pelo menos quatro pessoas.
Nos hotéis em que estão hospedadas as seleções que disputam o Mundial de juniores, a presença de empresários interessados em negociar jogadores é comum.
Alguns circulam com credenciais da própria Fifa, entidade que organiza o Mundial.
Um português, que se identifica pelos sobrenomes Veiga da Silva, por exemplo, carrega a credencial de convidado da Fifa, à procura de atletas para clubes europeus. (RS)

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