São Paulo, quinta-feira, 20 de abril de 1995 |
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Bovespa sobe 4% e dólar tem alta de 0,8%
LUIZ ANTONIO CINTRA
No mês, as ações que compõem o índice Bovespa valorizaram em média 9,7% a mais que o dólar. O volume de negócios no entanto continua pequeno -R$ 236,3 milhões. No mercado à vista, o movimento registrado ontem foi de R$ 206 milhões. As ações que tiveram as maiores altas foram justamente as das empresas subsidiárias da Telebrás. A maior alta no pregão de ontem foi a da Telesp ON, que subiu 16%. Em seguida, Telesp PN (15,1%) e Telepar PN (10,5%). A Telepar é a subsidiária da Telebrás no Estado do Paraná. O dólar comercial fechou cotado a R$ 0,915, para compra, e R$ 0,916, para venda -valorização de 0,88% sobre o dia anterior. A alta da moeda norte-americana foi resultado de uma maior procura por parte de importadores e de investidores que querem remeter dinheiro para o exterior. O saldo cambial voltou a ficar negativo na última terça-feira, quando as saídas de dólares -incluindo as transações comerciais e as financeiras- superaram as entradas em US$ 155 milhões. O saldo cambial acumulado no mês é negativo em US$ 398,5 milhões. As taxas de juros dos Certificados de Depósitos Bancários (CDBs) ficaram praticamente estáveis ontem, com média de 68,7% ao ano -rendimento bruto de 4,454% ao mês. A taxa over negociada na Bolsa Mercantil e de Futuros que baliza as demais taxas para o mês de maio recuou ontem de 4,71% ao mês para 4,67% ao mês. JUROS Curto prazo Os cinco maiores fundões renderam, em média, 0,196%. Segundo a Andima, a taxa do over ficou, em média, em 7,35% ao mês, projetando 4,25% no mês. No mercado de Certificados de Depósito Interbancário (CDIs), as taxas de juros ficaram, em média, a 7,43% ao mês, projetando 4,29% no mês. As cadernetas que vencem hoje rendem 4,8191%. CDBs prefixados de 30 dias negociados ontem: entre 40% e 70,5% ao ano. CDBs pós-fixados de 153 dias: 14,5% a 16% ao ano mais TR. Empréstimos Empréstimos por um dia ("hot money") contratados ontem: a taxa média foi de 8,89% ao mês, projetando rentabilidade de 5,13% no mês. Para 30 dias (capital de giro): de 88% a 155% ao ano. No exterior Prime rate: 9% ao ano. Libor: 6,31%. AÇÕES Bolsas São Paulo: alta de 4,28%, fechando com 33.306 pontos e volume financeiro de R$ 236,3 milhões. Rio: alta de 3,7%, encerrando a 15.195 pontos e movimentando R$ 22,5 milhões. Bolsas no exterior Londres: o índice Financial Times fechou a 2.419,50 pontos. Em Tóquio, o índice Nikkei fechou a 16.376,08 pontos. DÓLAR E OURO Dólar comercial (exportações e importações): R$ 0,915 (compra) e R$ 0,916 (venda). No dia anterior, segundo o Banco Central, o dólar comercial fechou a R$ 0,903 (compra) e R$ 0,905 (venda). "Black": R$ 0,897 (compra) e R$ 0,907 (venda). "Black" cabo: R$ 0,907 (compra) e R$ 0,912 (venda). Dólar-turismo: R$ 0,870 (compra) e R$ 0,910 (venda), segundo o Banco do Brasil. Ouro: alta de 0,26%, fechando a R$ 11,53 o grama na BM&F. Câmbio contratado O saldo de fechamento de câmbio comercial (exportação menos importação) neste mês acumulado até o dia 18 é positivo em US$ 487,9 milhões. As saídas financeiras superam as entradas de dólares em US$ 886,5 milhões. O saldo total (comercial e financeiro) está negativo no mesmo período em US$ 398,5 milhões. No exterior Segundo a "UPI", em Londres a libra fechou cotada a US$ 1,6135. Em Frankfurt, o dólar foi cotado a 1,3528 marco alemão. Em Tóquio, o dólar foi cotado a 80,36 ienes. Em Nova York, a onça-troy (31,104 gramas) do ouro fechou a US$ 394,9. FUTUROS No mercado de DI (Depósito Interfinanceiro) da BM&F, a projeção de juros para abril fechou a 4,24% no mês e para maio a 4,67% no mês. No mercado futuro do índice Bovespa, a cotação para junho ficou a 35.700 pontos. No mercado futuro de dólar, a moeda norte-americana para abril fechou a R$ 0,919 e a R$ 0,967 para maio. Texto Anterior: Desemprego dispara no México Próximo Texto: Importadoras de veículos vão à Justiça Índice |
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