São Paulo, domingo, 23 de abril de 1995
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Aceleração da Yamaha V-Max é imbatível

JOTA SANTANA
FREE-LANCE PARA FOLHA

A japonesa Yamaha V-Max não esconde sua vocação de moto "de briga". Pelo contrário, seu desenho destaca o monstruoso motor de 1.200 centímetro cúbicos, capaz de dar à moto acelerações brutais.
Ela não foi feita para longas viagens, mas para passeios tranquilos -até surgir um desafiante para uma breve disputa de rua. Nenhuma moto normal ganha dela.
Com 140 cv (cavalos-vapor) para deslocar cerca de 300 kg de peso (281 kg, sem combustível), ela faz de 0 a 100 km/h em apenas 2,7 segundos, segundo a fábrica. A marca só é igualada pela Kawasaki Ninja ZX-900.
Com essa performance, elas são consideradas as duas motos de série mais rápidas do mundo.
A V-Max tem como alvo o mercado norte-americano, ávido por motos e carros com grande poder de arrancada. Na Europa também há admiradores.
Fugir dos congestionamentos do trânsito exige apenas total domínio do acelerador. A resposta do motor é imediata.
Os comandos são pesados. Mãos, braços, ombros, pernas e barriga têm de estar em perfeita forma para a pilotagem.
A embreagem tem acionamento hidráulico, o que a torna mais macia, facilitando seu uso em manobras curtas de estacionamento ou andando em marcha lenta no meio do trânsito.
Seu uso em estrada é prejudicado pela pequena capacidade do tanque de gasolina (posicionado embaixo do banco) -apenas 15 litros, sendo 3 litros de reserva- e pela posição de pilotagem.
Com um consumo médio de 12 km/l, de acordo com o fabricante, a autonomia é de 144 km até entrar na reserva.

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