São Paulo, quarta-feira, 26 de abril de 1995 |
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Antes tarde; Onde mora o perigo; A diferença; Sopa de letras; Cartas na mesa; Solidariedade discreta; Fato raro; Ienes a mais; Pela ordem; Mais um; Dos arquivos
DOS ARQUIVOS Antes tardeO PSDB começou a acordar para a tentativa do PFL de se tornar o maior partido do Congresso. Foram várias conversas entre ministros e deputados nos últimos dias. Os tucanos estão temendo as implicações sobre o governo. Onde mora o perigo Um ministro tucano diz que FHC está pensando que o projeto do PSL (soma do PFL e partidos como PPR, PTB e PL) vai ajudá-lo a aprovar as reformas, mas se esquece do preço que isto vai lhe custar -em verbas e cargos. A diferença Enquanto o PFL está unido em torno do seu projeto de crescimento, os ministros tucanos, queixa-se um deles, continuam batendo cabeça, sem estratégia comum. Sopa de letras Além do PSL (Partido Social Liberal), há outras alternativas de siglas para o novo PFL: PLS (Partido Liberal Social), PPL (Partido Popular Liberal) e PFLS (Partido da Frente Liberal Social). Cartas na mesa As alas do PPR a favor e contra a adesão do partido ao projeto do PSL, articulado por Maciel e Luís Eduardo, vão se defrontar hoje pela manhã, em Brasília, na reunião de seu Diretório Nacional. Solidariedade discreta Até a tarde de ontem, 37 dos 65 deputados do PSDB haviam assinado a nota de solidariedade a Sérgio Motta, repreendido pelo presidente depois de criticar o governo. A bancada do PSDB no Senado preferiu ficar com FHC. Fato raro Até anteontem à noite, FHC não havia falado com Sérgio Motta. A última conversa foi antes da viagem presidencial aos EUA. Ienes a mais Hoje no Planalto, FHC deve ouvir do chairman da Jetro, principal agência de comércio exterior do Japão, que ela vai passar a incentivar não só as relações comerciais bilaterais, mas também investimentos japoneses no Brasil. Pela ordem Descontados os presidentes de entidades empresariais, FHC recebe hoje o primeiro empresário brasileiro no Planalto, 115 dias após a posse: Olacyr de Moraes. Mais um Os pefelistas festejavam ontem mais uma adesão a sua bancada na Câmara. A do deputado e ex-ministro Affonso Camargo, que se elegeu pelo PPR-PR. Há um precedente histórico igual ao recuo de FHC na reforma da CEF. No governo Costa e Silva, a Fazenda dividiu as superintendências do banco por seis regiões, mas acabou estadualizando a estrutura por pressões políticas. Próximo Texto: Trabalho gratuito; Fórmula antiga; Assessoria externa; Café com leite; Placar diferente; Ritmo estatal; Pedra no caminho Índice |
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