São Paulo, quinta-feira, 27 de abril de 1995 |
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Supermercado espera ganho recorde
MÁRCIA DE CHIARA
Paulo Afonso Feijó, presidente da entidade, prevê para 1995 vendas 11,5% maiores em relação a 1994, apesar das várias medidas para frear as compras. O ritmo de crescimento das vendas desacelerou, diz Feijó, depois das medidas anticonsumo editadas em março pelo governo. Segundo ele, em janeiro e fevereiro os supermercados vendiam 30% mais do que no mesmo período do ano passado. Agora, a taxa de crescimento caiu para 20%. "Se continuarmos nesse ritmo até junho, atingimos o patamar de vendas de 1989", prevê. No primeiro semestre do ano passado, no entanto, as vendas ficaram praticamente estagnadas. Os negócios só deslancharam depois de julho, quando a nova moeda, o real, começou a circular. Resultado: em 94, as 21 mil empresas venderam US$ 31,5 bilhões, 12% mais do que em 93. As pequenas e médias empresas garantiram a maior parte desse desempenho. Segundo a Abras, as 20 maiores redes aumentaram 11% seu faturamento em 1994 sobre 93. No mesmo período, as pequenas e médias cresceram 11%. Para Feijó, isso reflete a estabilização da economia. "O consumidor passou a comprar parceladamente e a frequentar mais os pequenos supermercados." LEIA MAIS sobre supermercados na pág. 2-3 Próximo Texto: Grande negócio; Ganho setorial; Em concorrência; Após a privatização; Efeitos negativos; Base questionada; Legislação antiga; Ganho na quantidade; Plantio nacional; Força maior Índice |
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