São Paulo, quarta-feira, de dezembro de
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Governo reduzirá tarifa para segurar inflação

CARI RODRIGUES
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O governo fechou ontem a lista de 150 produtos que terão alíquota de II (Imposto de Importação) flexível para combater o desabastecimento e a pressão pela alta de preços de setores oligopolizados (indústrias que controlam mercados).
Os principais produtos são da área de higiene e limpeza, alimentos (carne, leite e derivados), produtos agrícolas, matérias-primas do setor de aço, têxteis e papel.
Os produtos farão parte de uma lista de exceção à TEC (Tarifa Externa Comum, estabelecida por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai na compra de mercadorias de outros países) e alguns terão alíquotas zeradas nos próximos dias.
"O nosso objetivo é manter o índice de inflação baixo", disse o secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, José Milton Dallari.
A proposta do governo brasileiro foi aprovada pelos países do Mercosul (Mercado Comum do Sul) na última terça-feira. A lista terá validade de um ano.
A lista de produtos será submetida ao ministro da Fazenda, Pedro Malan, ainda hoje, segundo Dallari. O presidente Fernando Henrique Cardoso assinará um decreto tornando as alíquotas dos 150 produtos flexíveis.
Dallari voltou anteontem de Montevidéu, onde estava negociando a lista com os países do Mercosul. As negociações duraram um mês e meio.

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