São Paulo, quinta-feira, 27 de abril de 1995
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Harry e Sally se descobrem

INÁCIO ARAUJO
DA REDAÇÃO

O amor não vem daquilo que as pessoas têm em comum, mas justamente do que as separa, parece dizer "Harry e Sally - Feitos Um Para o Outro" (Globo, 0h).
Com essa mensagem singela, mais o casal Billy Cristal/Meg Ryan, o filme de Rob Reiner seduziu platéias e encantou corações.
Contribuiu para isso o roteiro de Nora Ephron, que é craque em matéria de reciclar banalidades sem que a evolução e os diálogos soem como barbaridades.
A situação propriamente dita diz respeito à amizade entre um homem e uma mulher. Amizade que, percebemos desde o início, não é tão platônica quanto eles imaginam ser.
O interesse da situação está em descobrir quando e, sobretudo, como eles descobrirão que na verdade são feitos um para o outro. Na versão TV, podemos pensar numa variante: depois de quantos intervalos?
Para um filme com pretensões modestas, Rob Reiner imprimiu uma condução artesanal e deixou que o carisma de seus atores fizesse o resto. É um filme bom para assistir sem compromisso -mais uma distração do que outra coisa- e também que se deixa esquecer com facilidade.
(IA)

Texto Anterior: Hoje em Valência: Brasil x Parreira!
Próximo Texto: Pés de galinha podem salvar de vez o real
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.