São Paulo, sexta-feira, 28 de abril de 1995 |
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Moradores de Quixadá defendem privatização
PAULO MOTA
Os manifestantes querem que os vereadores apóiem a realização de um plebiscito sobre a reforma, proposta pelo prefeito Ilário Marques (PT). Segundo Marques, a proposta inclui a privatização de um hotel, avaliado em R$ 250 mil, e a venda de 300 imóveis da prefeitura. Marques acha que poderá arrecadar de R$ 1,2 milhão a R$ 1,5 milhão com a venda dos imóveis. Quixadá tem cerca de 70 mil habitantes. A receita mensal da prefeitura é de R$ 300 mil. Organizada pela CUT (Central Única dos Trabalhadores), PT, sindicatos e associações de moradores, a manifestação terminou em frente à Câmara Municipal. O vereador Sérgio Araújo (PSDB), presidente da Comissão de Constituição e Justiça, pediu revisão do projeto do plebiscito, adiando a decisão sobre o assunto para quinta-feira. A proposta de plebiscito foi apresentada por Marques depois que os vereadores do PFL, PL e PMDB, que têm a maioria na Câmara, se posicionaram contra a "reforma patrimonial" em sessão ocorrida dia 23 passado. "Acredito que a forma mais democrática de resolver esta polêmica será consultando diretamente a população", disse o prefeito. O governador do Ceará, Tasso Jereissati (PSDB), considerou as reformas defendidas por Marques "louváveis". O bispo da diocese de Quixadá, Adélio Tomasin, também apoiou a iniciativa. Texto Anterior: Lula afirma que Genoino precisa cumprir as decisões do partido Próximo Texto: June consegue divórcio e já pode casar Índice |
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