São Paulo, sexta-feira, 28 de abril de 1995
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Caio prefere taça a prêmio

RICARDO SETYON
ESPECIAL PARA A FOLHA, DO QATAR

Um dos jogadores menos tensos para a final é o atacante Caio, do São Paulo.
Artilheiro da seleção com cinco gols, Caio tenta superar hoje o espanhol Joseba, sete gols no torneio.
O brasileiro pode ainda ser escolhido o melhor jogador do Mundial.
Na volta das compras, carregando sacolas ("só comprei presente para amigos; para mim, nada ainda"), Caio falou com exclusividade à Folha. (RS)

Folha - Você está muito preocupado com o jogo e com o adversário?
Caio - Não estou perdendo tempo com preocupações, mas sim tentando me concentrar em como tenho que jogar contra a Argentina.
Folha - O que você acha da seleção da Argentina?
Caio - Eles melhoraram em relação ao Campeonato Sul-Americano. Há um clima de rivalidade, mas é esportiva, o que promete uma bela partida.
Folha - E quanto à possibilidade de se tornar o artilheiro do Mundial e ganhar a 'Bola de Ouro', como o melhor jogador?
Caio - Para dizer a verdade, não penso muito nisso. Se não vencermos a final, de nada valerá ser o artilheiro e o melhor jogador.
Temos uma só intenção: ganhar o Mundial, um título que vai mudar as nossas vidas profissionais.
Folha - Qual é o segredo para vencer a Argentina?
Caio - A seleção precisa dar tudo o que tem e um pouco mais. Vamos jogar com o conjunto e, nos momentos certos, deixar que, individualmente, a técnica de cada um se manifeste.
Minhas tabelas com o Murilo também vão acontecer bastante.

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