São Paulo, domingo, 30 de abril de 1995
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'Partidão' tenta sobreviver

DA REPORTAGEM LOCAL

O grupo ortodoxo que não aceitou a transformação do Partido Comunista Brasileiro (PCB) em Partido Popular Socialista (PPS) e ficou com a sigla histórica quer romper com o passado recente.
"Nós fizemos a autocrítica de quando o PCB funcionou como bombeiro da luta de classes", afirma o professor Edmilson Costa, da direção nacional do PCB.
Com estrutura pequena e ostentando como estrela o arquiteto Oscar Niemeyer, um histórico militante do antigo "Partidão", o PCB atual se reivindica um partido revolucionário marxista-leninista. "Queremos um sociedade sem classes e com democracia operária", diz Costa.
A luta armada não é descartada pelo PCB. "Não abolimos nenhuma forma de luta", declara Costa. Exército de militantes dispostos a enfrentar uma batalha pela revolução é que está difícil.
O PCB tem hoje inserção mínima no país. Dispõe de registro provisório e tenta superar o estigma de seita que ronda os micropartidos.
"Nós achamos que há espaço para um partido socialista de cunho revolucionário", arrisca o professor comunista.

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