São Paulo, domingo, 30 de abril de 1995 |
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Jordan quer título e sossego
MELCHIADES FILHO
Ginásio fechado ao público, poucas luzes acesas, apenas o burburinho de funcionários adiantados, Michael Jordan carrega 1,98 m e 96 kg para um solitário bate-bola de aquecimento. A rotina é incomum na NBA (National Basketball Association) -a liga norte-americana de basquete profissional, que deve faturar, em vendas no planeta, US$ 2,7 bilhões nesta temporada. Os demais atletas aparecem nos ginásios 90 minutos antes das partidas. Só uma minoria entusiasmada se dispõe a se aquecer. A Folha foi à cidade em que Jordan vive e acompanhou o astro durante uma semana. Entrevistou-o, assistiu a jogos, espiou treinos, interrogou colegas de bola e conversou com funcionários do time do Chicago Bulls. Em março, 17 meses depois de deixar o esporte no auge da carreira e aventurar-se no beisebol, o maior jogador de basquete de todos os tempos surpreendeu ao anunciar a volta às quadras. Os fãs ainda procuram explicação. Dinheiro? Complexo de culpa? Vaidade? Tédio? O que Jordan quer? "Mais um título. E sossego", responde à Folha. Na noite de sexta-feira, o astro provou que está falando sério. Com 47 pontos, conduziu os Bulls à vitória sobre o Charlotte Hornets (108 a 100), na primeira rodada da segunda fase do campeonato. LEIA a entrevista com Michael Jordan nas págs. 6 e 7 e sobre a rodada da NBA na pág. 10 Texto Anterior: George Foreman promete revanche; Suzano viaja hoje para a Argentina; Boca Juniors empata e fica em primeiro; Torneio em Camburi será encerrado hoje; Ex-jogadora é presa pela polícia argentina Próximo Texto: 'Fantasma' de Senna ronda o GP de San Marino de F-1 Índice |
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