São Paulo, domingo, 30 de abril de 1995 |
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Ferraris de Berger e Jean Alesi são roubadas
JOSÉ HENRIQUE MARIANTI
Este é o caso de Gerhard Berger, que na noite de anteontem viu seu modelo 512 partir "sozinho" do estacionamento do hotel em que se hospeda, perto de Imola, Itália. "Estava indo pegar o carro quando percebi alguém dentro dele, dando a partida. Achei que era o manobrista do hotel. Mas logo, coloquei a mão no bolso e percebi que estava com as chaves", afirmou o piloto. Berger ainda tentou correr atrás do gatuno, mas teve que desistir para não ser atropelado. Pior, o mesmo aconteceu com o outro piloto da equipe, Jean Alesi, no mesmo dia, em outro hotel. Com bom humor, o austríaco contou a história durante a entrevista coletiva obrigatória que os três melhores colocados do grid dão, após a segunda sessão de treinos oficiais, em todos os GPs. No total, o prejuízo foi de US$ 300 mil, valor com que compram cerca de 24 carros populares, como o Uno Mille, no Brasil. A polícia continua as investigações, acreditando que o roubo foi efetuado por uma quadrilha especializada. Segundo a polícia, os roubos de carros de luxo nessa região tem como destino a África, Oriente Médio e países do leste europeu, principalmente a Rússia. Os policiais informaram também que os dois carros podem estar escondidos, aguardando transporte para o seu destino. Todos os postos de fronteira, como estradas e portos, foram avisados de ambos os casos. (JHM) Texto Anterior: Temperatura assegura a Schumacher sua 7ª pole Próximo Texto: Empresário italiano faz homenagem para Senna Índice |
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