São Paulo, terça-feira, 2 de maio de 1995 |
 |
|
Próximo Texto |
Índice
Real deixa estacionamentos lotados
JOSÉ CARLOS VIDEIRA; ARTHUR PEREIRA FILHO
Sergio Morad, presidente do sindicato, diz que o setor é um termômetro: ``Quando a economia está aquecida, mais pessoas tiram o carro da garagem". Na Estapar, o número de carros movimentados passou de 435 mil, em junho de 94, para 553 mil em março, com alta de 27,13%. A rede Patropi cresceu 47,4% no número de mensalistas (clientes que pagam por mês) nos últimos 12 meses. E somente em março, o volume de frequência (quantidade de veículos estacionados por dia) chegou a superar em 70% o movimento de idêntico mês de 94. A rede Area Parking viu crescer em 16,7% o número de veículos atendidos em 94 sobre o ano anterior. Na JR Parking, o volume de veículos subiu 30% desde o Real. ``O faturamento 30% maior que o do ano anterior não acompanhou a expansão do movimento", afirma o diretor da rede Patropi Henrique Martins Gomes. A rede Area Parking também verificou avanço de 30% e maior fidelidade dos clientes com a estabilidade dos preços, diz Claudinei De Angelis, diretor da rede. O aquecimento imobiliário pós-Real fez diminuir a oferta de terrenos para estacionamentos. Hélio Cerqueira Jr., diretor-presidente da Estapar, diz que a rede foi obrigada a entregar aos proprietários 10% dos terrenos que ocupava, de agosto de 94 até hoje. O mesmo problema é enfrentado por outras empresas. ``Perdemos seis pátios de estacionamento somente este ano", afirma Roberto Naman, da Unipark. ``O aquecimento da economia faz com que os donos dos terrenos usados pelos estacionamentos peçam o imóvel de volta para serem usados em empreendimentos imobiliários", explica Hélio Cerqueira Jr, diretor-presidente da Estapar. No caso da Patropi, foram cinco locais desocupados. A Area Parking teve de desocupar dois locais. Próximo Texto: Automação aumenta para reduzir os custos Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |