São Paulo, sexta-feira, 5 de maio de 1995
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Grupo de brasileiros é condenado na Bolívia

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

A Justiça boliviana condenou 12 brasileiros sob a acusação de matar o antropólogo Noel Kempff Mercado e dois de seus assistentes, em setembro de 1986.
Três deles -Almiro de Souza, Antonio Costa e João Lopes- foram penas de 30 anos de prisão, a serem cumpridas na cidade de Santa Cruz de la Sierra.
O crime ocorreu em Caparuch, a 180 km de Santa Cruz de la Sierra, onde funcionaria uma das maiores indústrias de produção de cocaína da Bolívia, com capacidade para colocar no mercado até 400 kg da droga por semana.
Lopes foi acusado de ser um dos donos da fábrica junto com o colombiano Jorge Marquez, outro condenado a 30 anos de prisão.
Kempff pesquisava a flora e da fauna em Caparuch. Havia chegado ao local de avião, com o piloto Juan Cochamanidis, o guia Franklin Parada e um cidadão espanhol, cujo nome não foi revelado.
Kempff e seus assistentes teriam sido atacados por grupos armados que protegiam a fábrica. O espanhol escapou e ficou escondido vários dias à espera de auxílio.
Segundo o juiz Gilberto Roca Soruco, nove brasileiros foram condenados à revelia no processo.
Gerson Palermo, Juan Carlos Monteiro Mosqueira, Claudio Donizette Meinarde, José Milton Fonseca, Antonio Mariano de Deus, Antonio Alves de Costa Garcia, Expedito Nedio da Silva e Luis Newton de Oliveira Galeano receberam penas de dez anos de prisão cada um.
O piloto brasileiro Eduardo Charbell foi condenado a dois anos de prisão, por ter ajudado o grupo a voltar ao Brasil.

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