São Paulo, domingo, 7 de maio de 1995 |
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Produção tenta convencer pessoas a abrir o coração
MARIANA SCALZO
Para encontrar os personagens, a equipe conta com um banco de dados para pesquisas. Mas também recorre a assessorias de imprensa e, em alguns casos, à ajuda de ``amigos e conhecidos". Quem participa do programa tem direito ao seu comercial no último bloco: vale anunciar o próprio negócio, o lançamento de livros, peças ou discos. Talvez isso sirva para atrair as pessoas, mas a produção garante: só entra quem tem um bom caso. ``A orientação para quem trabalha comigo é: se uma pessoa tem uma boa história, ela tem que vir ao programa. Não interessa se é famosa ou não", conta Silvia Poppovic. Os temas são extraídos de assuntos do cotidiano. ``Isso exige do pessoal que trabalha aqui uma leitura atenta de jornais e revistas", diz Marielza. O programa tem sempre cinco convidados contando seus casos, uma testemunha, dois especialistas analisando e uma platéia de 40 pessoas -que também pode participar. As discussões são ``ilustradas" com trechos de filmes, vídeos ou músicas. Além disso, o programa conta com quatro repórteres que entram ao vivo, complementando as histórias. No novo formato -que estréia no final do mês, junto com o novo horário- a platéia deve ficar ainda mais interativa. Também está prevista a presença de um cartunista fazendo desenhos dos temas. ``Vamos pôr o programa em uma faixa mais competitiva, das 17h às 19h, mais ou menos. Vai depender da estratégia de lançamento da novela `A Idade da Loba"', explica Rubens Furtado, 62, diretor geral da Rede Bandeirantes. Segundo ele, ``vai ser uma briga feia, mas é um gênero que dá certo no mundo todo". Para Fernando Mitre, 49, diretor de jornalismo da emissora, o sucesso vem da apresentadora. ``Ela consegue tratar temas complexos em uma linguagem simples, direta, de TV". Texto Anterior: "Silvia Poppovic" ganha novo horário para alavancar novela Próximo Texto: Participantes querem ajudar Índice |
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