São Paulo, segunda-feira, 8 de maio de 1995
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Caio prova que craque se forma na escola

NOELLY RUSSO
EDITORA DO FOLHATEEN

Em 1966, um jogador do time aspirante do São Paulo Futebol Clube saía dos treinos com uma dúvida muito séria: continuar no futebol ou prestar vestibular para medicina.
Na hora agá, Dorival José resolveu ser médico. Foi o primeiro na Escola Paulista de Medicina. Dez anos depois, nasceu seu filho, Caio. Há dois, durante a Taça São Paulo de Juniores, Caio teve que escolher entre o Tricolor e administração na Faap. Decidiu jogar bola. Hoje, já é um craque.
Caio Ribeiro Decoussau (pronuncia-se decussô), 19, foi eleito há duas semanas o melhor jogador do Mundial de Juniores no Qatar (Oriente Médio) e foi o vice-artilheiro.
É o preferido das meninas, com torcida particular, a TOC -Torcida Organizada do Caio. Fala inglês, ``se vira em espanhol e italiano". Estudou em escola particular e aprendeu futebol em escolinhas.
Tinha tudo para ser um mauricinho. Não fosse o fato de jogar um bolão. E como todo mundo sabe, mauricinhos são ruins de bola.

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sobre o jogador Caio à página 6-4

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