São Paulo, terça-feira, 9 de maio de 1995 |
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Linguista analisa fala do esquizofrênico
FERNANDO ROSSETTI
A tese inicia criticando o DSM 3 (manual estatístico de diagnóstico, na sigla em inglês), usado para classificar doentes mentais. "O DSM usa categorias da psicologia (como personalidade), mas não define o que quer dizer." Outro problema é quando o DSM vai classificar os esquizofrênicos. O manual parte das falas do paciente e, dependendo de seu ``texto", dá sua classificação. ``É nesses sintomas que a linguagem está presente; mas ela (a linguagem) não é considerada na sua especificidade", afirma. Como a fala do esquizofrênico não faz sentido para a pessoa ``normal", o paciente é enquadrado em uma determinada categoria. A questão é que a fala do esquizofrênico -de cada um deles- teria um sentido próprio -uma semântica específica. Daí o título ``Dizeres na -e não da- Esquizofrenia". (FR) Texto Anterior: Paulo Freire questiona as greves de professores Próximo Texto: Verba distribuída entre escolas vai variar por região Índice |
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