São Paulo, sexta-feira, 12 de maio de 1995 |
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Ato pró-reforma fecha comércio em São Paulo
MARCOS CÉZARI
Para não prejudicar os consumidores o ato foi realizado em horários alternados. Na Penha as lojas da rua do Rosário fecharam das 8h30 às 9h30. No mesmo horário ficaram fechadas as lojas da rua Tuiuti esquina com a praça Silvio Romero, no Tatuapé. Na Mooca, as lojas da rua da Mooca esquina com a rua Visconde de Laguna fecharam das 9h30 às 10h30. O comércio também fechou na praça da Árvore, na Vila Mariana (zona sul), das 8h30 às 9h30. Na Vila Sabrina (zona norte), as lojas da avenida Milton da Rocha fecharam das 9h30 às 10h30. Nesses locais a Associação Comercial e a Força Sindical, organizadores do ato, colocaram carros de som para explicar à população e aos comerciantes o objetivo da paralisação. Na rua da Mooca foi armado um palanque, onde falaram representantes dos comerciantes e dos trabalhadores. O presidente da Força Sindical, Luiz Antônio de Medeiros, disse que ``estamos dando uma lição de civismo para o Brasil neste dia histórico". Medeiros enfatizou que o Brasil tem que mudar para melhor, ``com menos impostos, que só servem para manter as mamatas nas estatais". O secretário de relações internacionais da Força, José Ibrahim, disse que os trabalhadores ``não aguentam mais carregar os funcionários públicos nas costas". Ele cobrou as promessas de campanha de Fernando Henrique, ``caso contrário vamos parar o país". Todas as lojas mantiveram as portas fechadas durante a manifestação -somente os bancos estiveram abertos a partir das 10h. Quando as lojas foram reabertas, eram poucos os consumidores interessados em comprar. Segundo comerciantes, o movimento aumenta a partir das 11 horas. Texto Anterior: Oposição vai calar a boca, diz FHC Próximo Texto: Comerciantes apóiam movimento Índice |
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