São Paulo, sexta-feira, 12 de maio de 1995 |
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Demissões causam racha entre petroleiros
LUIZ ANTONIO CINTRA
Isso porque o GLP é o derivado de petróleo que mais diretamente atinge a população. A ala mais radical do movimento defende a interrupção total da produção de gás de cozinha nas oito refinarias que permanecem paradas. Os estoques existentes seriam ``administrados" pelos grevistas. Outra parte da liderança acredita que o melhor seria voltar à produção normal de GLP, para evitar que a sociedade fique contra o movimento dos petroleiros. Hoje, segundo a Federação Única dos Petroleiros (FUP), a produção do GLP está reduzida pela metade. Segundo a Folha apurou, as duas estratégias foram discutidas em reunião das lideranças, na quarta-feira à noite, em Brasília. Segundo a federação, oito das dez refinarias da Petrobrás continuam em greve. O movimento entra hoje no décimo dia, reunindo -de acordo com a federação- 45 mil trabalhadores. Sérgio dos Santos, diretor da FUP, disse que ontem foi interrompida completamente a produção de gás de cozinha na Replan (Refinaria do Planalto), em Paulínia (SP). Os telefônicos de oito Estados decidiram na quarta aderir à greve a partir da próxima terça-feira. Hoje, a greve existe em dois Estados. Texto Anterior: Veja a lista dos demitidos Próximo Texto: Demissão coletiva é articulada Índice |
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