São Paulo, sexta-feira, 12 de maio de 1995
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Movimento cai em restaurantes

DA REPORTAGEM LOCAL

Os hotéis, bares, restaurantes e casas noturnas de São Paulo tiveram prejuízos com a paralisação dos metroviários.
A afirmação é de Nélson de Abreu Pinto, 53, presidente do Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de São Paulo. Segundo ele, nos três dias de greve, o setor registrou uma queda superior a 50% no movimento.
``As pessoas da cidade mudam seus hábitos. Muitos deixam de ir a restaurantes para evitar transtornos. Vários estabelecimentos enfrentam falta de funcionários devido aos problemas de transporte", afirma Abreu Pinto.
Para ele, a situação nos hotéis é agravada porque muitos turistas, ao saber da situação, deixam de vir para a cidade.
Abreu Pinto descartou qualquer ação do sindicato na Justiça para reaver os prejuízos. ``Cabe ao poder público fiscalizar os serviços públicos e verificar eventuais culpados", afirma.
A indústria e o comércio também tiveram prejuízos. Segundo a Associação Comercial de São Paulo, apenas no primeiro dia de greve, as consultas ao Serviço de Proteção ao Crédito e ao Telecheque (que indicam o volume de compras) caíram 10%. O comércio de rua é o principal prejudicado.

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