São Paulo, sábado, 13 de maio de 1995
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Paiva descarta negociação

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O ministro do Trabalho, Paulo Paiva, disse à Folha que não há hipótese de o governo negociar com os grevistas.

Folha - A posição do governo é não negociar com grevistas?
Paulo Paiva - A posição do governo está muito clara. No caso das empresas estatais em que os funcionários entraram em greve, o governo instaurou dissídio, por entender que os dispositivos dos acordos coletivos estavam sendo cumpridos, e submeteu à decisão da Justiça do Trabalho.
Folha - E as greves da administração direta?
Paiva - Neste caso, não há o que negociar. Até porque as greves, da forma que se realizaram, demonstraram que o caráter do movimento é político. Em função disto, não há o que negociar. Decreto presidencial já assinado instruiu o governo a cortar os dias parados e aguardar que as pessoas voltem ao trabalho.
Folha - Com a resistência de petroleiros e a adesão de eletricitários, o governo pode ceder?
Paiva - Não há hipótese alguma de o governo negociar com grevista. No caso dos petroleiros e dos eletricitários, há uma decisão do TST que deve ser cumprida. A pretensão dos trabalhadores foi desclassificada no mérito.

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