São Paulo, sábado, 13 de maio de 1995
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Crise ronda Palmeiras; Edmundo deve sair

MARCELO DAMATO
DA REPORTAGEM LOCAL

Uma derrota para o Santos, domingo, na Vila Belmiro, pode fazer jogar a equipe numa crise de consequências imprevisíveis.
Por enquanto, ninguém no clube admite a possibilidade da saída do técnico Valdir Espinosa, mas o Palmeiras está há sete jogos sem vencer no Campeonato Paulista.
O empate contra a Ponte Preta, quinta-feira no Parque Antarctica, deixou o ambiente tenso. Depois do jogo, Espinosa e a diretoria de futebol reuniram-se a portas fechadas no vestiário, por 20 minutos, fato incomum em qualquer time.
Espinosa voltou a pedir a contratação de vários jogadores para a disputa da segunda fase do Paulista e das três últimas fases da Taça Libertadores da América (principal competição sul-americana interclubes).
``É evidente que precisamos de reforços. Eu não estou falando isso para me eximir de maus resultados (a Ponte é o pior time do Campeonato Paulista)", afirmou ele. `À diretoria concorda comigo e está trabalhando para contratar reforços."
Espinosa acrescentou que a carência principal do time é no ataque. ``Se o Edmundo for embora, vamos precisar de ainda mais um atacante."
A saída do jogador é quase certa. A sua atitude, de beijar a camisa do Flamengo no Maracanã, domingo passado, conseguiu unir jogadores, dirigentes e torcedores contra ele.
A Folha apurou que dessa vez a diretoria não pretende perdoar Edmundo. A posição oficial é de que o jogador deve se reapresentar no final da suspensão de 15 dias, mas ninguém parece disposto a relevar mais esse ato de indisciplina.
A torcida organizada Mancha Verde já o trata como ``o maior traidor do mundo".
(MD)

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