São Paulo, domingo, 14 de maio de 1995 |
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Com todo o gás; Gostou da brincadeira; Lentidão; Reduzindo a marcha; Lei de patentes; Pancadas; Escalação; Costas quentes; Patentes; Vida real Com todo o gás FHC está todo feliz porque só teve vitórias no Congresso desde que ele próprio assumiu a coordenação política do governo. A idéia de criar a figura do coordenador foi esquecida. Ao menos até um novo imbróglio, como o do gás. Gostou da brincadeira FHC está tão entusiasmado com sua própria performance como coordenador político que mandou tirar de sua agenda de amanhã à tarde e de toda a terça qualquer compromisso no Planalto que não seja com deputado ou senador. Lentidão O imbróglio do gás na Câmara serviu, entre outras coisas, para consolidar a idéia entre deputados tucanos de que o gerenciamento político do governo ainda é ruim. Dizem que o Planalto demorou muito para se informar e reagir. Reduzindo a marcha O governo vai testar o Congresso esta semana. A grande dúvida é se o ritmo de apreciação das reformas continuará tão rápido como antes da confusão provocada pela apressada votação da emenda do gás. A tendência é desacelerar. Lei de patentes O PP já viveu dias melhores. Enfraquecido no Congresso, o partido não consegue indicar ninguém no governo federal. Mas, para que o desprestígio não seja total, está assumindo a autoria de indicações feitas por outras siglas. Pancadas Serjão não integrou o time do governo no jogo contra os jornalistas ontem. Quer evitar o contato com a imprensa. Especialmente o contato físico. Por precaução. Escalação Depois da vitória do governo sobre o time da imprensa, por 3 a 2, um FHC sorridente elogiava sua equipe e comentava a ausência do ministro das Comunicações: ``O time está bom assim, não precisa do Serjão". Costas quentes Superintendente da Receita Federal em São Paulo nos governos Sarney e Itamar, e amigo de Lilico -irmão de Fleury-, Jeferson Salazar fica no posto, prometeu Malan a pefelistas. Graças a Sarney, Gilberto Miranda e Itamar. Patentes A iminente votação da lei de patentes desencadeou uma corrida de empresários e inventores brasileiros para registrar marcas e inventos. Antes que os estrangeiros venham ao Brasil e resolvam cobrar, na Justiça, os royalties. Vida real Na quinta-feira, em São Paulo, enquanto empresários e sindicalistas faziam uma ``greve" pelas reformas, o único bar no local do ato teve seu maior lucro do ano: vendeu 18 litros de pinga, 6 de conhaque e 16 caixas de cerveja. Próximo Texto: Na teia; Azedado; PT versus CUT; Antialíquota; É fácil; Para o confronto; Em trânsito Índice |
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