São Paulo, segunda-feira, 15 de maio de 1995
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Teste real; Imaginário popular; O sonho da OAS; Pouco caso; Ordem das coisas; Reengenharia; Torcida sem campanha; Balanceado; De volta ao futuro; Lacônico

Teste real
FHC está preocupado com os juros altos. Mas a área econômica diz que não há nada para mudar antes de julho. Para a equipe, junho será crítico, devido a pressões salariais sobre a inflação. É o primeiro mês do mínimo de R$ 100.

Imaginário popular
Se conseguir segurar a inflação em níveis ``razoáveis" em junho, a área econômica acha que pode fazer o índice cair no mês seguinte. Aí seria a hora, dizem, de uma campanha para acabar com a idéia de que a inflação só sobe.

O sonho da OAS
Enquanto os partidos procuram a melhor solução para a emenda do gás, dentro da Gaspart há quem sonhe com uma saída ortodoxa: cair a emenda por completo e eternização do monopólio.

Pouco caso
O Planalto ainda não confirmou uma data para que FHC receba o documento sobre reforma tributária assinado, entre outros, pela Fiesp e CUT. Alguns signatários começam a identificar como desdém essa atitude do governo.

Ordem das coisas
O empresário Mário Bernardini, da Fiesp, diz não se preocupar com a data para FHC receber o documento: ``Trabalhamos agora a adesão à proposta, que é mais importante do que a audiência. Já temos 60 entidades assinando".

Reengenharia
A direção do PT está fazendo de tudo para evitar uma prévia na escolha do candidato do partido à Prefeitura de São Paulo. Acham que o trauma vivido por Zé Dirceu (que venceu Telma de Souza em prévia) não vale a pena.

Torcida sem campanha
Semana passada, Serra falava a repórteres quando deixou escapar que torcia pela vitória de Menem na eleição argentina. Percebeu e tentou consertar: ``Mas não pedi a nenhum dos meus parentes que moram lá para votar nele".

Balanceado
Num coquetel com jornalistas na embaixada brasileira em Buenos Aires, dois partidários de Menen falaram à vontade, enquanto assessores do adversário, Octavio Bordón, tiveram só alguns minutos de palestra. Saíram irritados.

De volta ao futuro
Do ex-presidente do Citibank brasileiro e atual vice, Álvaro de Souza: ``Falar do tamanho do Brasil e de seu mercado potencial é informação cansada. Você se arrisca a ouvir resposta do tipo ``ah, sim, o eterno país do futuro".

Lacônico
Depois de amargar um recuo no sábado, por não conseguir reenquadrar José Genoino e Eduardo Jorge, Lula estava de poucas palavras: ``O que eu podia dizer está colocado na nota do partido".

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