São Paulo, terça-feira, 16 de maio de 1995 |
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Planalto quer volta ao trabalho
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA O governo definiu ontem que só negociará com os petroleiros caso eles encerrem a greve. Segundo o porta-voz da Presidência, embaixador Sérgio Amaral, o governo é ``é democrático e de diálogo", mas ele só pode ocorrer com o retorno dos petroleiros ao trabalho.``O governo não pode negociar uma decisão da Justiça. Não pode interferir em qualquer ponto." O porta-voz desautorizou qualquer informação de que as Forças Armadas estão preparadas para intervir nas refinarias. Na realidade, o governo não está sabendo como convencer os petroleiros a voltarem ao trabalho, nem como deve agir diante da resistência deles. A Folha apurou que, ontem, por volta das 15h, o ministro Clóvis Carvalho (Casa Civil) ligou para o ministro Almir Pazzianotto, do TST, para saber o que caberia ser feito agora. A resposta foi direta: como a Petrobrás é uma empresa de economia mista, a responsabilidade maior é do presidente da República. Para o ministro do TST, está havendo afronta à lei. Pazzianotto negou, à noite, que tenha conversado com Carvalho. Texto Anterior: Lula diz que governo "aposta no impasse" Próximo Texto: Governo recusa proposta da CNBB Índice |
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