São Paulo, sexta-feira, 19 de maio de 1995 |
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Adriane borboleta está mais para lagarta
BARBARA GANCIA
Além de Hortência e Maitê Proença, que ganharam cachês cifrudos mas inferiores aos declarados oficialmente, as outras bruacas que posam nuas para a revista levam uma passagem para Nova York com estada de uma semana no Hilton -e olhe lá. Depois saem por aí dizendo que aquele BMW metálico foi comprado com o michê, digo, com o cachê. Essa Galalau me coloca em situação incômoda. Por uma vez, sou forçada a concordar com a tradicional senhora mineira: cada um faz o que quer com sua borboleta, mas essa mocinha está passando dos limites. Depois que saiu da vigilância do esquema publicitário armado por Antonio Carlos de Almeida Braga, o banqueiro amigo de Senna, Adriane só fez pisar na caixa de brita. A fim de minimizar as besteiras que a limitada Galalau poderia fazer com a imagem do campeão, com grande sensatez e a pedido de Braguinha, uma conhecida agência publicitária contratou o mineiro Nirlando Beirão para ajudar a moça a ``contar sua história" no baboso livro ``O Caminho das Borboletas". Por um tempo, conseguiu-se pajear a rapariga. Mas, assim que ela começou a caminhar com as próprias pernas, correu para os holofotes. Vide as lacrimosas visitas à curva Tamburello e ao Cemitério Morumby, justamente quando sabia que a imprensa estaria lá em peso. Existem bons motivos para os desentendimentos entre a família Senna e Adriane Galisteu -que nada têm a ver com Xuxa. Quem viu Adriane ir de pedalinho de barco em barco no último GP de Mônaco de que Senna participou, sabe do que estou falando. Sabe também que a modelo Carole Alt não mentiu quando declarou ter tido um longo, longuíssimo caso com o campeão. Texto Anterior: Sindicato de taxistas é pichado em SP Próximo Texto: Criatividade; Lição; Brilho tapuia Índice |
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