São Paulo, sexta-feira, 19 de maio de 1995 |
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OLHOS E CÉREBRO O cinema é possível porque o olho humano tem um jeito próprio de enxergar as coisas. Em 1824, o médico inglês Peter Mark Roget descobriu esse jeito, que ele batizou como ``persistência da retina". Isso quer dizer o seguinte: várias imagens passam rapidamente diante dos olhos. Mas o cérebro não pode ler essas informações com a mesma velocidade. Então, enquanto seus olhos vêem a terceira imagem, a primeira ainda está sendo ``lida" pelo cérebro. Por isso, quando várias fotos são projetadas em apenas um segundo, a gente consegue perceber movimento. É assim que o cinema funciona. É como se vários eslaides fossem projetados rapidamente, um depois do outro. O cérebro junta as informações que os olhos ``lêem". É essa reunião de imagens, feita no cérebro, que nós percebemos como movimento. Texto Anterior: O CINEMATÓGRAFO Índice |
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