São Paulo, segunda-feira, 22 de maio de 1995 |
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Informações sobre casos são contraditórias
CARI RODRIGUES
O Lexus LS 400 de Dabeng foi recolhido no estacionamento da Academia de Tênis de Brasília. Antônio Farani, dono da academia, foi visto utilizando o carro, mas nega que o tenha comprado. Farani disse que seu nome consta nos arquivos de Amorim porque poderia ser um ``provável" comprador de um carro legalizado. Bulus Dabeng disse que o carro estava com problemas mecânicos e por isso ficou na academia. Farani afirma que dirigiu o Lexus apenas dentro da área da Academia. Pelas normas do Itamaraty, os automóveis importados por diplomatas podem ser dirigidos apenas por ``pessoa da família" ou motorista profissional. Dabeng disse que Farani é ``amigo de família". Há outro caso envolvendo a Embaixada da Nigéria. O médico Edno Magalhães dirigiu o esportivo modelo Acura, da Honda, durante uma semana em Brasília, para testá-lo, conforme contou à Folha seu advogado João Pelles. O carro teria sido comprado do conselheiro Lawrence Obisakin, da Embaixada da Nigéria, e já está pago, segundo Pelles. Obisakin não está mais no Brasil. O médico está aguardando o final do processo de transferência, disse o advogado. O carro está no pátio da embaixada -onde a PF não pode entrar devido à imunidade diplomática- desde que começaram as investigações. Dangwan Bulus Dabeng nega que o carro tenha sido vendido. Ele disse que está esperando que o Acura complete três anos de importação para vendê-lo sem o pagamento de impostos. Texto Anterior: FHC assiste cerimônia e conversa com turistas Próximo Texto: Justiça Eleitoral testa voto por computador em três plebiscitos Índice |
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