São Paulo, segunda-feira, 22 de maio de 1995 |
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Penske falha e Emerson está fora das 500 Milhas
MAURO TAGLIAFERRI
O brasileiro chegou a entrar no grid provisório no final da tarde de ontem, mas foi eliminado pelo sueco Stefan Johansson. Com média horária de 225,547 mph (362,905 km/h), Johansson superou a marca de Emerson, 224,907 mph (361,875 km/h). O treino teve um final emocionante. Emerson ficou por cerca de meia hora sem que ninguém superasse seu tempo. Até que, a dez minutos do encerramento, o sueco o fez. O companheiro de Fittipaldi na Penske, Al Unser Jr., vencedor das 500 Milhas de 94 e campeão da Indy no mesmo ano, também não participará da prova. Emerson, vencedor em Indianápolis (EUA) em 89 e 93, foi vítima de um erro de estratégia do dono de sua equipe, Roger Penske. Na manhã de sábado, o time prometeu usar os Lolas reservas de Bobby Rahal e Raul Boesel para tentar classificar Emerson e Unser Jr., respectivamente. Os carros foram alugados junto à equipe Rahal/Hogan porque a Penske não conseguiu acertar seus próprios carros. Devido ao calor, a equipe deixou para fazer suas voltas oficiais no final da tarde. Às 17h, Unser Jr. entrava na pista. Rodou duas voltas na casa das 224 mph e Roger Penske abortou a classificação. Cada carro tem três chances de fazer as quatro voltas classificatórias. Se uma equipe interrompe as voltas, queima uma chance. Emerson entrou um pouco depois. Fez a primeira volta em 224,955 mph, a segunda em 225,445 mph e a terceira em 226,097 mph. Foi quando Roger Penske abortou a classificação, temendo que a marca fosse superada no domingo. Teoricamente, se Emerson continuasse no mesmo ritmo, chegaria a uma média próxima das 225,9 mph, o que lhe garantiria a vaga. Ontem, Emerson foi mais lento que no sábado. Em sua volta mais rápida, fez 225,451 mph. Assim, pela primeira vez, a Penske deixa de colocar seus carros no grid das 500 Milhas. Sorte igual teve o brasileiro Marco Greco, da Galles, igualmente fora da corrida. Já para Christian Fittipaldi, o domingo foi de tranquilidade. Depois de obter a classificação para as 500 Milhas no sábado à tarde, o brasileiro conseguiu relaxar. Na manhã de anteontem, o brasileiro já tinha uma vaga no grid, mas considerava a média de 225,246 mph (362,420 km/h), feita com o carro reserva, perigosa. Decidiu, então, tentar classificar o carro titular com uma média melhor. Conseguiu, com 226,375 mph (364,237 km/h). ``O carro não estava muito equilibrado, quando vi no painel do cockpit que a média tinha melhorado. Aí, tirei um pouco o pé na última volta para evitar qualquer problema", contou Christian. Texto Anterior: Arantxa bate búlgara e leva título alemão Próximo Texto: Rotina já cansa os pilotos brasileiros Índice |
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