São Paulo, terça-feira, 23 de maio de 1995 |
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Pernambuco se prepara contra infecções
FÁBIO GUIBU
O hospital, um dos dois maiores de Recife, possui 347 leitos e terá de ser adaptado para receber os eventuais pacientes, disse o diretor-geral da instituição, Marcelo Pessoa. ``Teremos de criar uma ala de isolamento, qualificar uma equipe médica e adquirir roupas apropriadas para o atendimento", afirmou Pessoa. A escolha do hospital complementa as medidas de prevenção contra a entrada da doença no país, através de Pernambuco. Os portos de Suape (45 km de Recife) e de Recife, além do aeroporto internacional de Guararapes, já estão sendo fiscalizados. Os navios estrangeiros e aviões provenientes do exterior estão sendo inspecionados por técnicos da Vigilância Sanitária. Passageiros e tripulantes que passaram pela África são identificados para que possam ser atendidos, caso apresentem os sintomas da doença. Para o chefe da Vigilância Sanitária Federal no Estado, Daniel Menucci, a fiscalização nos navios ``é mais fácil". ``As embarcações levam de nove a dez dias para atravessar o oceano, tempo suficiente para que eventuais contaminados apresentem os sintomas", disse. Segundo Menucci, nenhum navio que passou pelo Zaire atracou nos portos de Recife e Suape nos últimos dois meses. Paraíba O Serviço Regional de Vigilância da Divisão de Portos, Aeroportos e Fronteiras do Ministério da Saúde na Paraíba iniciou na última sexta-feira vistorias em todos os navios procedentes de países africanos que atracam no Porto de Cabedelo (18 km ao norte de João Pessoa). Texto Anterior: Brasil não tem como diagnosticar infecção Próximo Texto: Manuscritos do mar Morto podem ser mais antigos que Jesus Cristo Índice |
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