São Paulo, quarta-feira, 24 de maio de 1995
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Meio-de-campo; Três Poderes; Caixa de ressonância; Bedel; Cuidados em dobro; Pedreira; Pelo meio do caminho; Banda de música; A volta do IPMF; ``Duty free"

Meio-de-campo
Na avaliação do Palácio do Planalto, cerca de 70% dos petroleiros já voltaram ao trabalho. Mas o governo está longe de cantar vitória por uma razão simples: os 30% ainda em greve ocupam postos estratégicos na cadeia produtiva.

Três Poderes
Começou ontem na Câmara um movimento de lideranças de vários partidos -da oposição e governistas- para tentar intermediar uma negociação na greve dos petroleiros. A conversa envolve FHC, TST e Luís Eduardo Magalhães.

Caixa de ressonância
Não são só políticos que pressionam FHC a diminuir os juros. Levantamentos de mídia feitos para o Planalto indicam uma situação de pré-pânico em algumas capitais pela queda da atividade econômica. Daí o recuo do governo.

Bedel
Clóvis Carvalho está cada vez mais ``popular" no Congresso. É atribuída a ele, pelos parlamentares, a orientação dada aos ministros para que não recebam deputados e senadores entre terça e quinta -para não esvaziar o plenário.

Cuidados em dobro
Não será apenas a segurança de FHC nas viagens pelo país que será reforçada. Também a de Ruth Cardoso, que irá ao Vale do Jequitinhonha esta semana, está recebendo cuidados especiais.

Pedreira
Criada ontem, a frente parlamentar contra a privatização da Vale do Rio Doce cresce no Congresso -principalmente dentro do PMDB. Deve ser marcado um encontro de parlamentares e governadores em Carajás, no Pará.

Pelo meio do caminho
Órgão federal responsável pela merenda escolar, a FAE recebe reclamações de que o material escolar e a merenda não estão chegando como deveriam às escolas paulistanas. A prefeitura está recebendo R$ 16,5 milhões este ano.

Banda de música
A bancada ruralista levou 50 prefeitos a Brasília para fazer barulho. É que os parlamentares voltam a negociar, hoje, no Ministério da Fazenda, uma saída para a questão do crédito agrícola.

A volta do IPMF
Jatene vai hoje à Comissão de Seguridade Social da Câmara para explicar como a adoção do IPMF pode ajudar seu ministério. Se depender do presidente da comissão, Pauderney Avelino, a proposta nem sequer chegará ao plenário.

``Duty free"
Jorge Bornhausen diz que não é acionista da Brasif. Deixou a vice-presidência da empresa -que controla rede de ``free shops" em aeroportos- em 92 e, desde 93, é seu advogado. A casa onde mora em Brasília é da Brasif.

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