São Paulo, quarta-feira, 24 de maio de 1995 |
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Setor procura frear repasse de juros a preços
<UN->SUZANA BARELLI SUZANA BARELLIDa Reportagem Local Os supermercados estão argumentando com dados de redução de vendas e até com o cancelamento de pedidos na tentativa de brecar o repasse aos preços de seus fornecedores. Estes aumentos são consequência da subida dos juros. "Nossas vendas na primeira quinzena de maio foram 9% menores do que as registradas no mesmo período de abril", afirmou o presidente interino da Apas (Associação Paulista de Supermercados), Firmino Rodrigues Alves, durante a 11ª Convenção Paulista de Supermercados. Firmino conta que o custo financeiro cobrado pela indústria passou de 2,5% ao mês para entre 3,5% e 5% nos últimos 30 dias. A previsão da Apas, diz Firmino, é de redução das vendas em maio e junho. Mas, mesmo com a queda, o faturamento do período será maior do que o registrado em maio e junho de 94. Martinho Moreira, diretor-administrativo do Supermercado D'Avó, com quatro lojas na zona leste de São Paulo, diz que o consumidor não está comprando e que, portanto, os supermercados não têm como repassar aumentos, seja de juros ou de custos. Ao lado da previsão de queda de vendas, a Apas comemora o crescimento da feira e convenção anual promovida pela associação. Segundo Firmino, o evento deve gerar negócios de US$ 20 milhões. A previsão inicial era de faturar US$ 15 milhões. 11ª Convenção Paulista de Supermercados e Feira de Equipamentos, Produtos, Serviços e Sistemas Operacionais para Supermercados. Até hoje. Às 13h30 (convenção) e das 16h30 às 22h (feira), no Expo Center Norte, rua José Bernardo Pinto, 333. Texto Anterior: BNDES quer destinar R$ 1,6 bi a exportação Próximo Texto: Banco Central derruba taxas de juros Índice |
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