São Paulo, quinta-feira, 25 de maio de 1995 |
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'Caça' a dissidentes já atinge 14 chineses
JAIME SPITZCOVSKY
A polícia aperta o cerco para evitar manifestações no sexto aniversário do massacre da praça Tiananmen (praça da Paz Celestial). A 4 de junho de 89, soldados dispararam contra militantes pró-democracia na praça. Segundo o governo, houve cerca de duzentos mortos, mas outras estimativas falam em mil vítimas. Anteontem foram detidos por algumas horas a religiosa protestante Gou Qinghui, o historiador Bao Zunxin e o ativista pró-direitos humanos Chen Xiaoping. O Ministério da Segurança Pública, que controla a repressão, diz não ter informações sobre as detenções. Os dados são divulgados pelos dissidentes, por familiares ou entidades pró-direitos humanos. A maioria dos presos assinou manifestos pró-democracia divulgados recentemente. Eles devem ser soltos após 4 de junho. (JS) Texto Anterior: Funcionários do PC e do governo chinês terão que revelar renda Próximo Texto: Mandela retoma diálogo com zulus; Explosão em fábrica mata 23 na Índia; Bandeirante cai e mata 12 na Inglaterra; Israel e Síria aceitam negociar Golã; Torturador é preso na Croácia; General argentino acusa líder das mães Índice |
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