São Paulo, quinta-feira, 25 de maio de 1995
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Curaçao `revive' passado na arquitetura

LÉLIO PAGIORO
DO ENVIADO ESPECIAL A CURAÇAO

À primeira vista é possível notar que Curaçao não tem só belas praias em sua costa, mar e Sol. Há também prédios típicos da arquitetura caribenha. Cada um deles conta um pouco da história da colonização da ilha.
As construções antigas -a maioria recentemente restauradas pelo governo de Curaçao- são de típica arquitetura do período da colonização holandesa.
A ponte Queen Emma é uma das principais atrações. Trata-se de uma ``ponte flutuante", que abre e fecha (em determinado tempo fica encostada a uma das margens do canal) para a passagem de barcos e navios. A ponte abre e fecha cerca de 40 vezes por dia.
Construída em 1888, a ponte fica na entrada do porto da baía de Saint Anna e separa as duas principais áreas de Willemstad (a maior cidade da ilha e capital das Antilhas Holandesas): Punda e Otrobanda.
Outro importante ponto histórico da ilha é o Forte Nassao, construído em 1796 e onde hoje está instalado um restaurante. O forte fica a uma altura de 60 metros acima do nível do mar.
Em Curaçao vale uma visita à primeira sinagoga do Ocidente, construída no ano de 1732.
No local ainda há uma réplica do cemitério Bet Chayim, localizado em Israel.
Ainda em Punda é possível conhecer o Mercado Flutuante, um porto em que os barcos ficam ancorados e comercializam frutas, legumes e peixes exportados principalmente da Venezuela.
A viagem de barco entre Curaçao e o continente dura cerca de seis horas.
O mercado está sendo reformado e funciona diariamente das 6h às 19h. As obras de restauração terminam no próximo mês de dezembro.
O forte Amsterdã é atualmente ocupado pelo palácio do governo de Curaçao, mas é permitido ao turista visitá-lo.
Ao lado fica a praça ``Os Arcos das Águas", que fazia parte do forte e onde funciona hoje um centro comercial.

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