São Paulo, quinta-feira, 1 de junho de 1995 |
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Promotor é denunciado por ter 'denegrido imagem' da PM paulista
CLAUDIO JULIO TOGNOLLI
Burle Filho é o chefe do Ministério Público paulista, ao qual todos os promotores se subordinam. O que gerou a denúncia foram investigações que Marco Lima começou a promover contra o comando da PM -a pedido do próprio procurador-geral Burle Filho. Em ofício remetido a Burle Filho, o deputado federal Hélio Bicudo pediu abertura de investigações contra a PM. Bicudo revelava a existência de um suposto plano para matá-lo. O deputado Hélio Bicudo é autor de projeto pelo qual PMs que cometem crimes contra civis devem ser julgados pela Justiça comum. Hoje eles são julgados por um tribunal militar. A PM, contrária ao projeto, nega a existência de um plano para matá-lo. ``Esse documento com detalhes do plano é forjado, é uma campanha para nos atacar", disse à Folha o coronel Roberto Lemes da Silva, do comando da PM. O procurador-geral Burle Filho sustenta na denúncia que o promotor Marco Lima ``teve em mira mostrar que as ações desenvolvidas pela PM são pautadas pelo comportamento ilegal, marginal". Hoje, às 11h, na Faculdade de Direito da USP (centro), entidades de direitos humanos promovem protesto contra a denúncia. Texto Anterior: Acusados de assalto a casa em SP são baleados por desconhecidos Próximo Texto: Divisão Anti-Sequestro investiga participação policial em crimes Índice |
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