São Paulo, quinta-feira, 1 de junho de 1995 |
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Situação está sob controle, diz brasileiro
DANIELA ROCHA
Segundo a Missão brasileira junto à ONU, o general Bonumá não entrou em contato ontem. O porta-voz da ONU afirmou ontem que um dos brasileiros (ele não soube dizer qual) está em Pale, na Bósnia, e o outro está em Lukavica, subúrbio de Sarajevo onde outros 20 soldados franceses estão detidos. Segundo o porta-voz, há registro de que eles não foram molestados, mas continuam sem comunicação com a base em Zagreb. Leia a seguir trechos da entrevista por telefone com o major Vander de Oliveira: Folha - O sr. tem alguma informação sobre os brasileiros que foram tomados como reféns? Vander de Oliveira - Não. Sempre que temos qualquer notícia sobre eles, informamos à nossa cadeia de comando, às autoridades da ONU e às autoridades brasileiras. Folha - Com o crescente número de reféns, os observadores militares estão passando a trabalhar junto das tropas da Otan para ter alguma garantia de segurança? Oliveira - Não. Os observadores têm um trabalho à parte das tropas. Eles andam desarmados e se misturam com a população local de onde estão. Os trabalhos são feitos em grupos de observadores de diferentes países. O trabalho do dia-a-dia de um observador militar é estar em contato com as partes beligerantes e diminuir tensões. Quando existe combate, ele deve participar de trocas de prisioneiros, arranjar reuniões para esse fim, ou seja, ele é um mediador. Folha - É possível sentir os efeitos da guerra em Zagreb? Oliveira - Não, a população está levando a vida normal em Zagreb, trabalhando e estudando. Já em Sarajevo é diferente. É só ligar a televisão e ver a CNN. Texto Anterior: Vaza água contaminada de Tchernobil; Europa terá moeda em 2001 ou 2002; Ator de 'Superman' pode ficar paralítico Próximo Texto: Entenda a guerra na Bósnia Índice |
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