São Paulo, quinta-feira, 1 de junho de 1995
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NAPLES

Cidade da Flórida é o auge da sofisticação e consumo

JOÃO BATISTA NATALI
ENVIADO ESPECIAL À FLÓRIDA

A areia das praias é tão clara e solta quanto as dos melhores pontos do litoral brasileiro. O calor é semelhante ao de Pernambuco. Mas o diferencial está no luxo dos hotéis, na sofisticação da cozinha e nas grifes das lojas.
Naples (pronuncia-se Nâi-pols) não é apenas um ponto tranquilo na orla do Golfo do México. É também o exemplo do que os norte-americanos consideram como a mais chique das Flóridas.
Até 1921, a cidade -hoje com 70 mil habitantes- só era acessível por barco e isso encarecia o preço das construções.
Transformou-se, então, num balneário de gente muito rica, reputação que ainda mantém. Há 600 casas de veraneio com valor de mercado em torno de US$ 1 milhão.
Para o turista brasileiro, a vantagem está em passar por Naples entre junho e setembro, quando o luxo permanece o mesmo, mas as tarifas nos hotéis caem quase pela metade.
Um casal consegue, por uma diária de menos de US$ 150, conviver num ambiente semelhante ao do Ca'd'Oro, em São Paulo. Mas também pode, se for o caso, alugar uma das duas melhores suítes do Ritz-Carlton e pagar até US$ 2.700 por dia.
A cidade possui a maior concentração de campos de golfe per capita no EUA. São 54. Entre eles, um que cobra luvas de US$ 80 mil. Naples está a 180 km de Miami, numa viagem de duas horas de automóvel ou a meia hora de avião.

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Sobre Naples nas págs. 6-2 a 6-5

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