São Paulo, sexta-feira, 2 de junho de 1995 |
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"Yerma", de Garcia Lorca, estréia hoje
RONI LIMA
Autor: Federico Garcia Lorca Diretor: Eduardo Wotzik Elenco: Clarice Niskier, Camilla Amado, Clemente Viscaíno, Dedina Bernadelli, Henri Pagnoncelli e Bianca Ramoneda Onde: Centro Cultural Banco do Brasil (r. Primeiro de Março, 66, centro, tel. 021/216-0237) Quando: quarta, quinta, sexta e domingo, às 19; sábado, às 21h; até 30 de julho Entrada: R$ 8 O vazio existencial de uma mulher sem saída, que não consegue um filho do marido estéril, é o fio condutor de ``Yerma", encenação de Eduardo Wotzik da peça de Federico Garcia Lorca. Com estréia hoje no CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil), ``Yerma" foi escrita em 34. É um dos últimos trabalhos teatrais do dramaturgo e poeta Lorca (1898-1936), fuzilado na Guerra Civil Espanhola. O nome surgiu do uso que Lorca fez do adjetivo ermo (local deserto, terreno inabitado). Lugar onde Yerma (Clarice Niskier) gira em círculo, debatendo-se contra a passagem do tempo. Com vário prêmios -inclusive o Molière 90, pela direção de ``O Pássaro Azul", de Maurice Maeterlink-, Wotzik segue no novo trabalho sua pesquisa pelo que considera a essência teatral. Ou seja, nada das grandes encenações. ``O suficiente para montar uma história e emocionar o espectador é se ter um texto bom." (RL) Texto Anterior: Consciência da morte afasta medo Próximo Texto: NOITE ILUSTRADA Índice |
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