São Paulo, domingo, 4 de junho de 1995
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Office boy vira ourives- modelista

PATRÍCIA TRUDES VEIGA
DA REDAÇÃO

Observar, observar e treinar. Essa é a receita da rápida ascensão profissional de Valdir Gonzaga Cardoso, 26, ex-office boy e hoje um dos principais ourives de uma empresa de jóias de médio porte (34 funcionários) de São Paulo.
Cardoso -como boa parte dos profissionais do setor- aprendeu a fazer jóias observando os ourives mais experientes. ``Precisava só de uma oportunidade, e tive", diz.
Há dois anos trabalhando como ourives-modelista -ele transforma o desenho do designer em uma jóia verdadeira-, Cardoso diz que ainda tem muito a aprender.
Com um salário bem superior ao piso da categoria -hoje ele ganha por produtividade e tem um rendimento médio de R$ 1.200-, Cardoso diz que sua meta agora é trocar informações com profissionais de outros países.
(PTV)

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