São Paulo, domingo, 4 de junho de 1995 |
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Zagallo defende `invencibilidade' de 21 anos
MÁRIO MAGALHÃES
Desde então, a seleção jogou cinco vezes. Venceu quatro e empatou uma, mas sempre contra adversários frágeis. Agora, terá pela frente a terceira colocada do Copa do Mundo de 94 (Suécia) e uma seleção (Inglaterra) difícil de ser batida no estádio de Wembley, em Londres. Amigos de Zagallo costumam brincar dizendo que ele está ``invicto" na seleção desde 1974 (o Brasil perdeu para a Polônia na disputa do terceiro lugar no Mundial da Alemanha), quando ele era o treinador. ``Não tenho mais nada a provar, já ganhei quatro Copas do Mundo", diz Zagallo. Mas, como ele sabe, nunca um técnico que acumulou derrotas se manteve à frente da seleção brasileira. ``Não tem problema", afirma. ``Sou um vitorioso, não um perdedor. Prefiro jogar feio e ganhar do que jogar bonito e perder." O primeiro grande ``teste" de Zagallo acontece em um dos mais tradicionais torneios da temporada primavera-verão do futebol da Europa. Antes, o nome oficial da competição era Stanley Rous. Agora, se chama Copa Umbro, a fábrica de materiais esportivos que patrocina o torneio e, por coincidência, a Confederação Brasileira de Futebol. O torneio reúne quatro países: Inglaterra, Brasil, Suécia e Japão. A partida inaugural seria ontem, entre ingleses e japoneses. Os times jogam todos contra todos, em um total de seis partidas. Cada vitória vale três pontos. O empate, um. Será campeão quem somar mais pontos. O Brasil joga em Birmingham (hoje, contra a Suécia), Liverpool (terça, contra o Japão) e Londres (domingo, contra a Inglaterra). Em Liverpool, jogadores querem visitar pontos turísticos ligados à história da extinta banda pop mais popular de todos os tempos, The Beatles, nascida na cidade. Entre os que gostam de rock, estão o atacante Edmundo e o goleiro Zetti. NA TV Bandeirantes e Globo, às 12h Texto Anterior: Notas Próximo Texto: Atacante acha seu time ruim Índice |
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