São Paulo, segunda-feira, 5 de junho de 1995
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Cenário palaciano; Um a um; Metas tucanas; Despertador; Timoneira; Barreira; Voto é voto; Divisão familiar; Outro lado; Relação com o governo

Cenário palaciano
Apesar de as pesquisas feitas dentro do Congresso apontarem a aprovação do voto distrital misto, FHC acha que ele não passa. Além disso, prevê um ``massacre" dos pequenos partidos com as mudanças da lei partidária.

Um a um
A cúpula tucana -Serjão, os líderes na Câmara e no Senado- foi sábado ao encontro do PSDB de Mato Grosso. Não foi em vão: conseguiu mudar o voto de Roberto França. Ele deve votar a favor da emenda das telecomunicações.

Metas tucanas
O PSDB aposta que vai diminuir de oito para cinco os votos da bancada contra a emenda das telecomunicações, no segundo turno, amanhã. No caso do petróleo, a expectativa é reduzir o número de dissidentes para quatro.

Despertador
Aliados de FHC no Congresso acham que, passada a greve dos petroleiros, o presidente precisa dar mais atenção à área social. Temem que cuidar somente das reformas no segundo semestre seja pouco junto à opinião pública.

Timoneira
Espera-se no círculo próximo a FHC que o Comunidade Solidária, comandado por Ruth Cardoso, force outros setores do governo a demonstrarem algum ímpeto na área social. E, por tabela, ajude o PSDB a se firmar frente ao PFL.

Barreira
Articulador do movimento contra o fim dos pequenos partidos, Valdemar Costa Neto (PL) diz que de 25% a 30% dos deputados do PMDB e do PFL são aliados das bancadas menores neste tema. Assim, a restrição não passa, diz.

Voto é voto
Apesar das críticas, o governo não vai alterar a estratégia de tratar bem a bancada ruralista. A questão, dizem aliados de FHC, é puramente pragmática: quer seus 120 votos no Congresso e ponto.

Divisão familiar
O senador Carlos Wilson diz que fica no PSDB mesmo que seu pai, deputado Wilson Campos, deixe a legenda após o ingresso de Jarbas Vasconcelos. ``Com todo respeito pelo meu pai, vou continuar trabalhando pelo partido".

Outro lado
Mailson da Nóbrega diz que sua consultoria não antecipou aos clientes que seu sócio Gustavo Loyola seria o substituto de Pérsio Arida. Segundo ele, só informou a demissão do presidente do BC.

Relação com o governo
Mailson diz que não falou pelo governo ao prever que a política de juros não mudaria. ``Falei como economista". Ele estranha que o Planalto tenha se irritado com ele: ``É muito autoritarismo não aceitar nem opinião a favor".

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