São Paulo, terça-feira, 6 de junho de 1995![]() |
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Ex-secretário quis parar obra
ANDRÉ LOZANO
Segundo ele, o governo ``não tinha dinheiro em caixa" para bancar o final do empreendimento. Maia afirmou que os recursos para a obra começaram a escassear no final de 1993 e em meados de 94 ``já não havia mais dinheiro". Segundo ele, as dificuldades financeiras da obra aumentaram porque o governo não conseguiu manter o cronograma dos investimentos. O assessor de imprensa do ex-governador Fleury, Germano Oliveira, informou que o custo da rodovia aumentou porque houve mudança no projeto inicial da obra. Ele negou o suposto superfaturamento. Segundo Oliviera, foram construídos túneis, que encareceram a obra, por exigência da Secretaria Estadual de Meio Ambiente. A secretaria exigiu a construção dos túneis para que os morros existentes no traçado da rodovia não fossem recortados, o que afetaria a vegetação existente no local. Oliveira disse que Fleury considera ``política" a decisão do atual governo de ter interditado a rodovia para reinaugurá-la no próximo dia 14. Segundo ele, ``isso foi feito para ofuscar a realização do Fleury", disse o assessor. A Folha procurou ontem o presidente da Dersa durante a gestão Fleury, Álvaro Gabriele, mas ele não foi localizado. (AL) Texto Anterior: Estrada de Fleury é mais cara de SP Próximo Texto: Desvio permitiu inauguração em 94 Índice |
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