São Paulo, quarta-feira, 7 de junho de 1995 |
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São Paulo protesta contra Federação Jogadores pedem 'pontos corridos' JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
Apesar de brigar com a Portuguesa pelo ponto extra, dado ao melhor colocado na primeira fase, os dois times poderão se enfrentar na próxima etapa. Outra decisão que desagradou o São Paulo é o número de pontos por vitória. O clube queria que a vitória valesse dois e não três pontos. Seria uma forma de valorizar o ponto extra que a equipe, com 54 pontos, pode conquistar. A Portuguesa tem 52. O Santos, por exemplo, que está em terceiro lugar, pode levar vantagem sobre a Portuguesa, a segunda colocada. Pelo critério de renda, Santos e São Paulo não ficarão no mesmo grupo na próxima fase. O técnico Telê Santana criticou a diretoria do clube. ``Alguma coisa deveria ter sido feita antes de começar o campeonato. Agora não adianta chorar", lamentou. Segundo a assessoria de imprensa do clube, o São Paulo jogará sob protesto as próximas partidas do Paulista. ``Não concordamos com o que a federação decidiu. Mas fomos votos vencidos", reclamou Márcio Aranha, diretor de futebol. Os outros clubes, incluindo a Portuguesa, aceitaram a proposta da FPF. O goleiro Rogério, do São Paulo, definiu como ``ridícula" a decisão da FPF. ``Com uma fórmula de disputa melhor, o Campeonato do Rio tem mais emoção." Ele lembrou que a disputa por pontos corridos (o campeão é quem faz mais pontos), é um critério mais justo. O meia Palhinha concorda com o goleiro. ``Não entendo porque jogar tanto se a primeira fase não vale nada." Os clássicos serão disputados no Pacaembu, com preço entre R$ 6,00 (arquibancada) e R$ 25,00 (cadeira coberta). Se o jogo não tiver pelo menos 15 mil pagantes, o clube mandante terá que pagar a diferença para a federação. Texto Anterior: Norberto é dúvida na Portuguesa para partida contra Ponte Preta Próximo Texto: Santos, sem 6, joga contra o Araçatuba Índice |
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