São Paulo, quarta-feira, 7 de junho de 1995
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Perseguição a traficantes vira guerra em CD

MARIJÔ ZILVETI
DA REPORTAGEM LOCAL

Prometido para o início do ano, o jogo ``Drug Wars" desembarca até o final de julho nas prateleiras das lojas. A American Laser Games não poupou atores para contracenar em mais um título de ação.
Dezenas de profissionais fazem as vezes de mocinhos e bandidos. Se você for bom de tiro, é o título indicado.
Basta fazer o papel de homem da lei e cumprir a seguinte missão: destruir um canal ilegal distribuição de drogas.
As cenas tomam toda a tela do monitor, o que dá ao jogador a impressão de participar de um filme.
Os gráficos não têm definição excelente, mas não chegam a comprometer o desempenho do jogo.
Com um monitor colorido SVGA dá para seguir adiante.
O jogo pede leitor de CD-ROM de velocidade dupla e o mouse deve estar funcionando no DOS, caso contrário o programa não consegue instalar os principais arquivos, responsáveis pelo funcionamento do jogo.
Como em muitos games em que o mocinho vence o bandido, nesse jogo fica claro que os personagens norte-americanos estão do lado da lei. Aos latinos cabe a função de traficantes.
Esse detalhe pode passar despercebido para quem está em busca de emoções e quer checar a quantas anda sua capacidade de conseguir dar tiros na tela de um monitor de computador.
Em meio a tantos disparos, mortes e explosões, o jogador pode acabar matando um parceiro de luta contra o tráfico.
Cuidado: nesse caso, você tem somente a dura opção de reiniciar o jogo. Como você está sujeito a esse tipo de atitude, procure salvar cada fase.
Assim, se perder, pode pelo menos voltar para o ponto onde está gravada a última ação.
A carga de balas está localizada no canto direito da tela. Aliás, esse desenho parece seguir uma tradição nos jogos da American Laser Games.
Em outros dois títulos, a apresentação da tela é a mesma. Talvez para acostumar o jogador a se situar no local de ataque.
Quem conhece ``Crime Patrol" e ``Space Pirates", que já estão disponíveis no mercado brasileiro, não vai estranhar o roteiro.
A façanha de matar é o mote que conduz todos os programas da empresa. Nos EUA, o programa é sucesso garantido, diz a relações públicas Gail Rubin.
A BraSoft pretende lançar o jogo em julho, quando deverá anunciar outros títulos que prometem entreter o jogador disposto a dar tiros na tela.
O preço no Brasil não está definido. Nos EUA é US$ 45.

ONDE SABER MAIS
AMERICAN LASER GAMES: fax (001-505) 880-1718; BRASOFT: tel. (011) 238-144

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