São Paulo, quinta-feira, 8 de junho de 1995
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REPERCUSSÃO

Mário Covas, governador de São Paulo - ``Estou de acordo. Em primeiro lugar, não se quebrou o monopólio. A União ainda mantém o controle, isto é, a idéia do conteúdo estratégico da área está preservado. De resto, o que a União vai fazer é estabelecer novos contratos, sob os ditames da lei"

Antônio Carlos Spis, coordenador da Federação Única dos Petroleiros - ``Essa é apenas a primeira votação sobre a quebra do monopólio. Falta mais uma na Câmara e duas no Senado. Vamos continuar com o trabalho de pressão junto ao Congresso e nas bases dos parlamentares".

Barbosa Lima Sobrinho, presidente da ABI (Associação Brasileira de Imprensa) - ``Agora vamos lutar pela volta do monopólio. Os eleitores dos próximos deputados e senadores (1998) estarão conscientes de que acabar com o monopólio foi uma desvantagem para o Brasil".

Roberto Nicolau Jeha, coordenador de política industrial da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) - ``A fase heróica da Petrobrás já passou e, sem o monopólio, a empresa vai ser competitiva, produzirá melhor e a nação ganhará com isso".

Vicente Paulo da Silva, Vicentinho, presidente da CUT - ``A vida continua, e a nossa luta pela manutenção do monopólio do petróleo, também. Fizemos uma manifestação hoje em Brasília para que fique nos anais da história quem defende a soberania nacional e quem é a favor do entreguismo, como o governo de FHC."

Paulo Pereira da Silva, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo - ``A quebra do monopólio do petróleo é uma luta antiga nossa. Com sua aprovação, o Brasil vai se modernizando e entrando para a história, sem ser necessário, como no Peru, nenhum golpe de Estado. A democracia venceu."

Luiz Antônio de Medeiros, presidente da Força Sindical - ``O Congresso exerceu um ato de soberania nacional ao votar pela quebra do monopólio do petróleo. Soberania significa ser auto-suficiente em petróleo e ter gasolina acessível ao nosso povo."

Celso Hahne, vice-presidente da Abiplast (Associação Brasileira da Indústria do Plástico) - ``Sou favorável à competitividade e acredito que não deve existir monopólios".

Joseph Couri, presidente do Simpi (Sindicato da Média e Pequena Indústria do Estado de São Paulo) - ``Claro, o monopólio tem de acabar. Já está provado no mundo que, quando temos opção, o mercado compra melhor, com preço, serviço e atendimento melhores".

Aloizio Mercadante, ex-deputado federal do PT - ``Foi uma grave derrota para o futuro do país".

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