São Paulo, sexta-feira, 9 de junho de 1995 |
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Caem as taxas de juros nos empréstimos
RODNEY VERGILI
As taxas mínimas para capital de giro -empréstimos de curto prazo- caíram de 65,80% ao ano na equivalência para 32 dias no dia anterior para 64% ao ano ontem. As taxas máximas para capital de giro recuaram de 125% ao ano no dia anterior para 120% ao ano ontem. A declaração do presidente Fernando Henrique Cardoso de que a desindexação da economia no segundo semestre será feita ``sem sustos" contribuiu para explicar a alta de até 1,93% na Bolsa paulista no período da manhã. Os índices registraram baixa no período da tarde com boatos de demissão do ministro Cavallo da Argentina. O índice da Bolsa de Valores de São Paulo fechou com alta de apenas 0,27%. Os boatos de demissão do ministro Cavallo provocaram também queda nas cotações dos títulos da dívida externa (C-Bonds). Os C-Bonds caíram de 49,50 centavos de dólar no dia anterior para 48,75 ontem. O governo anunciou ontem leilão de títulos cambiais (Notas do Tesouro Nacional) para a próxima segunda-feira. O governo pretende retirar R$ 2 bilhões de circulação na economia através da colocação dos papéis cambiais de prazo, variando entre seis meses e um ano. O anúncio do leilão acalmou o mercado cambial. As instituições financeiras terão assim uma forma de ``hedge" (garantia) contra ajustes no câmbio. As cotações do dólar comercial fecharam na mesma cotação do dia anterior (R$ 0,91). JUROS Curto prazo Os cinco maiores fundões renderam, em média, 0,144%. Segundo a Andima, a taxa do over ficou, em média, em 5,66% para 30 dias úteis, projetando rendimento de 4,04% no mês. No mercado de Certificados de Depósito Interbancário (CDIs), as taxas de juros ficaram, em média, a 5,69% ao mês, com rendimento de 4,06% no mês. As cadernetas que vencem hoje rendem 3,9075%. CDBs prefixados de 32 dias negociados ontem: entre 33% e 55,60% ao ano. CDBs pós-fixados de 153 dias: entre 13% e 13,4% ao ano mais TR. Empréstimos Empréstimos por um dia (``hot money") contratados ontem: a taxa média foi de 6,65% ao mês, projetando rentabilidade de 4,76% no mês. Para 32 dias (capital de giro): entre 64% e 120% ao ano. No exterior Prime rate: 9% ao ano. Libor: 5,94% ao ano AÇÕES Bolsas São Paulo: alta de 0,27, fechando com 38.184 pontos e volume financeiro de R$ 225 milhões. Rio: valorização de 1,0%, encerrando a 17.725 pontos e movimentando R$ 24,49 milhões. Bolsas no exterior Em Nova York, o índice Dow Jones fechou a 4.458,57 pontos. Em Londres, o índice Financial Times fechou com 2.546,60 pontos. Em Tóquio, o índice Nikkei fechou com 15.442,30 pontos ontem. DÓLAR E OURO Dólar comercial (exportações e importações): R$ 0,909 (compra) e R$ 0,910 (venda). Segundo o Banco Central, no dia anterior, o dólar comercial foi negociado, em média, por R$ 0,909 (compra) e por R$ 0,911 (venda). ``Black": R$ 0,893 (compra) e R$ 0,903 (venda). ``Black" cabo: R$ 0,905 (compra) e R$ 0,911 (venda). Dólar-turismo: R$ 0,875 (compra) e R$ 0,915 (venda), segundo o Banco do Brasil. Ouro: estável, fechando a R$ 11,25 o grama na BM&F. Câmbio contratado O saldo de fechamento de câmbio comercial (exportação menos importação) acumulado no mês até 7 de junho foi positivo em US$ 305,02 milhões. As entradas financeiras superaram as saídas de dólares em US$ 203,22 milhões. O saldo total está positivo em US$ 508,24 milhões. No exterior Segundo a ``UPI", em Londres, a libra foi cotada a 1,5908 dólar. Em Frankfurt, o dólar foi cotado a 1,4188 marco alemão. Em Tóquio, o dólar foi cotado a 85,00 ienes. Em Nova York, a onça-troy (31,104 gramas) do ouro fechou a US$ 387,10. FUTUROS No mercado de DI (Depósito Interfinanceiro) da BM&F, a projeção de juros para junho fechou a 4,03% no mês e para julho a 3,89% no mês. No mercado futuro do índice Bovespa, a cotação para junho ficou a 37.800 pontos. No mercado futuro de dólar, a moeda norte-americana para junho fechou a R$ 0,928 e a R$ 0,951 para julho. Texto Anterior: Preço no atacado cai e IGP fica em 0,40% Próximo Texto: Pastore e Eris traçam cenários divergentes Índice |
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