São Paulo, sexta-feira, 9 de junho de 1995 |
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Importado será taxado no peso
LUIZ ANTONIO CINTRA
O objetivo é combater o subfaturamento das importações, que ocorre quando a mercadoria entra no país com um preço menor que o efetivamente pago pelo importador. Com isso, o imposto de importação pago é menor, e o importado chega ao consumidor final a um preço mais baixo. A nova medida foi discutida ontem por representantes da indústria têxtil e o ministro Pedro Malan (Fazenda), em Brasília. Como a implantação desse sistema leva tempo -pois é preciso antes criar uma tabela para cada tipo de produto importado pelo país-, o governo estuda também aumentar as tarifas de importação para determinados produtos. Isso seria feito até o fim de julho, e passaria a valer a partir de 1º de agosto. Domingos Mosca, diretor da Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil), que participou do encontro com Malan, defende o sistema de tarifação por peso por ser ``mais difícil fraudar". Fabiano Soares Nogueira, diretor-comercial da Cedro Cachoeira, diz que não é suficiente aumentar as alíquotas de importação. ``É preciso reduzir o financiamento para as importações", diz. As duas feiras do setor têxtil -44ª Fenit e 28ª Fenatec- que ocorrem no Anhembi, terminam hoje. 44ª Fenit (Feira Internacional da Indústria Têxtil) e 28ª Fenatec (Feira Internacional da Indústria de Tecelagem). Até hoje, das 10h às 19h, no Pavilhão de Exposições do Anhembi. Texto Anterior: Pastore e Eris traçam cenários divergentes Próximo Texto: Fabricantes do Mercosul pedem alíquota de 16% Índice |
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