São Paulo, domingo, 11 de junho de 1995
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Coluna Joyce Pascowitch

JOYCE PASCOWITCH

Ciranda, cirandinha
Neto de ``seu" Nelson e dona Haydée -mestres no tango e loucos por outros rodopios-, ele já nasceu pé-de-valsa. Depois de ser aluno e assistente de Ivaldo Bertazzo, André Trindade resolveu compor sua própria coreografia. Formado em Psicologia, se especializou em psicomotricidade na França e na Bélgica, e abriu um consultório -onde põe em ordem corpos alheios. Quando não está, é claro, ensinado dança -as étnicas são suas favoritas- ao lado de Betty Gervitz.

Pagode ou bolero?
Bolero, whisky sour e band-aid no pé.
Homo sapiens ou homo eretus?
Sapiência e ereção.
Telúrico ou esotérico?
Até que nem tanto esotérico assim.
Para quem você soltaria um vem dançar comigo?
Para Gene Kelly -sempre-, e para Cid Charisse em ``Meias de Seda".
Qual a melhor receita para manter o jogo de cintura?
O exercício do bom humor.
Paris-Nova York ou Marrocos-Turquia?
Paris-Nova York-Marrocos-Turquia.
Como encontrar o eixo?
Com dança, massagem, caminhadas, essências florais, natureza, meditação, estudo e longas férias em países estranhos.
Acelerar na reta ou dançar na curva?
Dançar com as curvas.
Escoliose ou lordose?
Escoliose, por ser tridimensional.
Pas-de-deux ou dança de roda?
Uma ciranda no Recife e um pas-de-deux lá em casa.
Uma trilha sonora infalível:
"O Tempo dos Ciganos", "West Side Story", "Pulp Fiction".
Qual o melhor embalo de sábado à noite?
O da rede do meu sítio.

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