São Paulo, segunda-feira, 12 de junho de 1995
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NBA quer reação do Orlando

MELCHIADES FILHO
ENVIADO ESPECIAL A HOUSTON

O único a manter a discrição é o presidente David Stern. Os demais dirigentes da NBA não escondem sua torcida pela reação do Orlando.
O time da Flórida foi surpreendido duas vezes em seu ginásio no começo das finais da liga de basquete dos EUA.
Perdeu na quarta (120 a 118, na prorrogação) e na sexta (117 a 106) para o Houston.
Quem chegar primeiro a quatro vitórias leva o título. A terceira partida estava programada para ontem à noite, após o fechamento desta edição.
Os prejuízos para a NBA de uma ``goleada" dos Rockets não ficariam no curto prazo -como na arrecadação com ingressos, pagamento de TVs e venda de produtos.
O que mais preocupa é o médio prazo. Na avaliação da cúpula da liga, o Magic detém, entre os 27 times do campeonato, o maior mercado potencial no planeta.
Primeiro, porque é ``vizinho" da Disneyworld -e tende a ganhar, residualmente, a torcida dos milhões de turistas que visitam anualmente os parques de diversão.
Segundo, porque conta com o superpivô Shaquille O'Neal (pronuncia-se xakíl ô-níu), o jogador de basquete mais comercializado no mundo.
``Seria importante que o Orlando reagisse", disse Brian McIntyre, vice-presidente da NBA.
A final entre Rockets e Magic coroa o campeonato mais rentável e popular da história do basquete americano.
A audiência na TV subiu 13%; a presença nos ginásios, 5%. O espetáculo voltou às quadras após a adoção de regras contra a violência.

LIGUE
para o Folha Informações Esporte (fone 900-0316), a partir das 12h, para saber o resultado do jogo de ontem entre Houston e Orlando; a ligação custa R$ 1,17 por minuto

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